O grande comício realizado hoje ao início da noite n’ A Voz do Operário, em Lisboa, confirmou o que há muito se vinha sentindo nas centenas de acções de campanha realizadas nos bairros e freguesias da cidade: está em perspectiva um grande resultado da CDU em Lisboa!
Jerónimo de Sousa destacou isso mesmo na sua intervenção, que a CDU “está a avançar e vai avançar, porque a população de Lisboa sabe por experiência feita – não de agora, mas de sucessivos mandatos – que é a CDU que conta para dar resposta aos problemas da cidade, para trabalhar e fazer obra, para defender o direito do povo de Lisboa à cidade”.
Assim, prosseguiu o dirigente do PCP, “se aos dois vereadores da CDU a população de Lisboa acrescentar mais mandatos à CDU é a cidade que fica a ganhar. E ganhará tanto mais quanto mais longe for expresso esse apoio. Já dissemos e reafirmamos. A CDU está preparada para assumir todas a responsabilidades que o povo lhe quiser dar. Provou-o no passado e prová-lo-á no futuro se essa for a decisão eleitoral.“
A encher por completo o salão (o tal onde se lê, em enormes letras douradas, “Trabalhadores, uni-vos”) estavam largas centenas de pessoas, que transportaram para ali a confiança e a determinação que têm colocado diariamente no esclarecimento e na mobilização das populações para o apoio ao projecto da CDU, o único que apresenta soluções para os grandes problemas que afectam os lisboetas e a cidade – do centro histórico aos bairros municipais. Sim, o direito à cidade é para todos quantos nela vivem, ou desejam viver. Sem exclusões de nenhum tipo.
Isso mesmo afirmou João Ferreira, candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, realçando aquilo que move os candidatos e activistas da CDU: “fazer de Lisboa uma palavra bela, justa, livre e democrática.” O candidato criticou em seguida os bloqueios que impedem este direito à cidade – bloqueios urbanísticos, económicos, sociais –, entregando-a ao “turismo e aos hotéis de charme” ou privatizando serviços públicos e equipamentos desportivos e culturais.
Para João Ferreira, Lisboa não está condenada “a andar para trás ou a ficar parada”. Domingo, com mais força à CDU, “é dia de avançar”.
Garantindo que o voto ecologista “é na CDU”, a dirigente do PEV Joana Silva destacou o direito essencial à mobilidade e o necessário investimento nos transportes, importantes contributos para a descarbonização. O presidente da ID, João Geraldes, resumiu o que une tantas pessoas com orientações políticas diversas na Coligação Democrática Unitária, “essa ambição maior de garantir uma vida melhor para todos.” A independente Deolinda Machado, sindicalista e activista católica, destacou a forma ímpar de estar na política dos eleitos, candidatos e activistas da CDU, os mesmos que lá estarão, a partir de segunda-feira, em todas as lutas que importam aos trabalhadores e ao povo.
Em destaque estiveram, pelo número e pelo constante (e cativante) entusiasmo, os jovens, facto sublinhado pelo próprio Secretário-geral do PCP, que valorizou a “singular e destacada participação da juventude” em toda a campanha eleitoral e o modo como a marcou, “com a sua força, a sua criatividade, a sua alegria, o seu dinamismo, a sua dedicação e determinação”.