CDU. Pedalar para ter mais poder para mudar Lisboa

Um passeio de bicicleta a abrir a campanha oficial da CDU para a Câmara Municipal de Lisboa (CML). Nesse percurso, entre Entrecampos e Sete Rios, participaram João Ferreira, candidato da CDU à presidência da CML e Cláudia Madeira, candidata da CDU à Assembleia Municipal e dirigente do Partido Ecologista os Verdes, bem como elementos de associações que defendem e promovem o uso da bicicletas.

Com esta acção simbólica, a CDU pretendeu chamar a atenção para a importância do uso da bicicleta na cidade e sua necessária articulação com todos os outros meios de transporte.

Ao longo do percurso, foram identificados, pelos ciclistas, “alguns exemplos de concepção de ciclovia que originam conflitos também com o peão”, nomeadamente no cruzamento com paragens de autocarros, partes de ciclovias “que estão desconectadas de outros troços”, criando muitas interrupções e dificuldades às pessoas que escolhem a bicicleta no dia-a-dia na cidade.

Para o candidato da CDU, falta muitas vezes lógica aos trajectos e algumas ciclovias foram feitas sem discutir as coisas devidamente com as populações e os utilizadores. Uma das sugestões que dá é a possibilidade de a CML divulgar, por exemplo, “mapas com trajetos aconselhados, tempos de circuito, percursos aconselhados”, mas também “dando alguma lógica e alguma coerência à rede, finalizando alguns troços” , disse.

Finalmente, o candidato defendeu uma política integrada de mobilidade, que se baseia numa grande melhoria dos transportes públicos, “a redução do número de automóveis em circulação”, e também na aposta em meios de transporte não poluentes, como as bicicletas.

Cláudia Madeira fez notar a importância do ponto de vista ambiental de haver uma aposta nos transportes públicos e em transportes como a bicicleta.
“É preciso das resposta às necessidades das populações em termos de transportes, criar condições para que sejam utilizados os modos suaves de transporte, em convivência segura com outras formas de transporte, sem esquecer a existência de estacionamentos nos grandes nós de transportes públicos e fazendo com que todas essas políticas seja sujeitas à discussão democrática e participação das populações”.

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