São Domingos de Benfica. Transformar a simpatia em voto

Um pouco por todo lado, no percurso da CDU pela Estrada de Benfica, a cena repete-se: as pessoas manifestam aos candidatos concordância com o que tem sido defendido na campanha eleitoral, querem que a CDU tenha um bom resultado no próximo domingo e desejam sorte à coligação. O candidato sorri, agradece e responde: “precisamos de sorte, mas precisamos ainda mais de votos para fazer as mudanças na cidade de que fala. Espero que tenhamos ganho a sua confiança para isso.”

No final do percurso, João Ferreira, com a candidata à presidência da Junta de Freguesia de Benfica, Helena Barros, e Leonor Moniz Pereira, primeira candidata da CDU à Assembleia Municipal de Lisboa, fez uma pequena intervenção em que falou sobre a necessidade que foi escutando, por todas as ruas da cidade, de mudança de política autárquica.

“Faz este ano 20 anos que Lisboa não conhece outra coisa que a gestão PSD/CDS, que em seis anos, deixaram a CML em situação de falência, endividada e sem obra que se visse; seguidos de 14 anos de Partido Socialista, nos últimos quatro com o apoio do Bloco de Esquerda. De um lado aparecem agora PSD e CDS sem ideia nenhuma e sem conhecimento nenhum do que é a cidade. Não têm propostas que não sejam isentar de impostos os mais ricos dos ricos da cidade e outras promessas demagógicas, como dar dinheiro a seguradoras para garantir o direito à saúde que eles puseram em causa quando encerraram centros de saúde e hospitais. Isso é o que têm para nos oferecer os partidos da direita. Do outro lado, temos os que têm há 14 anos o governo da cidade e de eleição em eleição ouvimos promessas que se sucedem: falam novamente da habitação que é necessária a preços acessíveis, como tínhamos ouvido falar há quatro anos e há oito anos. Há quatro anos o PS prometeu seis mil casas a preços acessíveis, o Bloco de Esquerda prometeu sete mil. Juntaram-se no governo da cidade, e nem sete mil, nem seis mil, nem cinco mil, nem quatro mil, nem três mil, nem duas mil, nem mil casas conseguiram. Apenas umas escassas centenas. Mas não foi a única promessa que não cumpriram. Nas conversas que tivemos muita gente diz-se cansada de promessas que não têm consequência na acção prática dos que depois têm responsabilidades no governo da cidade. Nem habitação, nem expansão do metro, nem os 14 centros de saúde que prometeram construir, nem a requalificação dos bairros municipais, nada disso que foi prometido, foi cumprido.”

João Ferreira defende que apenas o voto na CDU garante uma mudança de política que possa contribuir que se possa ir transformando a cidade que temos, na cidade desejada.

“Felizmente os lisboetas não estão confinados à escolha entre quem prometeu e não fez e aqueles que nada querem para a cidade, sem ser beneficiar aqueles que já são os mais ricos e beneficiados. A CDU assume-se nestas eleições como alternativa de governo da cidade”.

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