Avenidas Novas. Agentes da mudança para uma freguesia melhor

A lista à Assembleia de Freguesia das Avenidas Novas foi apresentada no Mercado do Bairro de Santos. João Santos, 41 anos, consultor informático, candidato a Presidente da Junta, sublinhou: “Somos e seremos agentes de mudança, para que a freguesia mude para melhor e existam melhores condições de vida para todos”.

O candidato à presidência de junta de freguesia passou a caracterizar do ponto de vista social e político a freguesia. “As Avenidas Novas é uma freguesia composta do contraste de zonas com gente com rendimentos médios e altos e outras com núcleos de pobreza e exclusão social”.

“Para combater essas desigualdades é preciso uma política que aposte nos serviços públicos, nas áreas de habitação, saúde, educação, segurança, cultura e desporto. O que não tem acontecido nos sucessivos executivos da junta dirigidos pelo PS e PSD”.

“Queremos um executivo que não sirva apenas para dizer sim à decisões da Câmara Municipal de Lisboa (CML), mas que fale com os fregueses, que lhes apresente e discuta” as principais medidas que vão sendo tomadas, defendeu João Santos.

Nesta gestão democrática – de uma força que tem como seu slogan histórico: trabalho, honestidade e competência – há um outro aspecto que o candidato à freguesia considerou fundamental para as Avenidas Novas: a valorização do enorme potencial dos trabalhadores da autarquia e melhoria das suas condições de trabalho.

“Estivemos e estaremos com os trabalhadores da freguesia no combate à precariedade e a favor das suas justas reivindicações.”, lembrou.

Posteriormente, o cabeça de lista da CDU nas Avenidas Novas apresentou as principais linhas que defende a coligação para esta freguesia.

“Na política da habitação queremos um planeamento urbanístico democrático e transparente que seja a expressão das necessidades e os anseios das populações, que qualifique e valorize a vida dos bairros e não apenas promova o turismo como o único factor de desenvolvimento económico.”

“Não queremos bairros degradados, sem equipamentos, sem limpezas e sem transportes. A nossa visão é uma política de proximidade e da resolução dos problemas.”

Aposta nos serviços públicos para combater as desigualdades:

Na saúde, com a continuação da luta para construção de extensões do Centro de Saúde de Sete Rios;

Na educação, com a requalificação e reabilitação das instalações escolares, “as nossas crianças têm que ter condições de aprendizagem, não podem estar em contentores”, afirmou.

Na segurança, com a reposição da 31ª esquadra da PSP e da construção de uma nova em São Sebastião da Pedreira.

Criticou as políticas da CML nos domínios da mobilidade e estacionamento, em que a autarquia tem como único objectivo “maximizar o lucro da EMEL” e não dotar a freguesia de transportes públicos de qualidade e de espaços de estacionamento públicos.

Mobilizar forças e vontades

Na intervenção final, João Ferreira, candidato da CDU à presidência da CML, realçou a capacidade da lista apresentada: “Todos percebem que estamos perante uma equipa conhecedora da realidade e capaz de mudar essa realidade para melhor”, disse.

João Ferreira explicou que as prioridades das CDU nas Avenidas Novas respondem a problemas e situações que existem no resto da cidade e que só a CDU pode garantir uma devida resposta a questões tão urgentes como a falta de habitação, o crescimento das desigualdades sociais em Lisboa, a degradação e diminuição do espaço público e a falta de serviços públicos de qualidade.

O vereador do PCP lembrou a acção dos dois eleitos comunistas nos últimos quatro anos, a sua defesa dos interesses das populações e a sua ligação ao pouco de positivo que foi feito em Lisboa no último mandato.

Para o candidato à presidência da CML o caminho de defender o direito à cidade passa pelo reforço da CDU. “Fizemos muito com dois vereadores, em 17, imaginem se fossemos muito mais.”

Para isso o caminho é claro, “A CDU quer mobilizar forças e vontades para vencermos a distância entre a cidade que temos e a cidade que queremos. É possível erguer uma governação democrática capaz de construir uma Lisboa viva, bela e justa.”, concluiu João Ferreira.   

Divulga e partilha