CDU. Uma força que não tem “políticos iguais aos outros”

João Ferreira e Sónia Costa, cabeça de lista da CDU à Assembleia de Freguesia de Santo António, tiveram uma acção de contacto com a população da freguesia.

Durante mais de duas horas os candidatos da CDU foram ouvindo e conversando com as pessoas. Numa freguesia onde o descontentamento é visível e em que há pessoas a viver situações muito difíceis, numa das zonas com o metro quadrado de habitação mais caro de Lisboa, as queixas multiplicam-se.

Ao longo do percurso nas ruas da freguesia, João Ferreira e Sónia Costa falaram com um trabalhador da freguesia que se queixa do baixo salário e da injustiça do SIADAP; com um taxista revoltado com a diminuição dos seus rendimentos e a concorrência não regulamentada com os motoristas das aplicações; com uma idosa que se lamentava por ter sido despejada da sua casa de uma vida inteira, devido à lei das rendas. Todas essas pessoas diziam que não iam votar, “dado que os políticos eram todos iguais”.

João Ferreira e Sónia Costa foram explicando que há muito que a CDU defende o aumento do salário mínimo para 850€, a revogação do SIADAP e da lei dos despejos e a regulamentação em termos justos, para os taxistas, do negócio dos Ubers e equivalentes. “Os políticos, tal como as políticas, não são todos iguais, há quem defenda as pessoas e quem sirva apenas os grandes negócios”, explicou João Ferreira.

Na sua intervenção no final na acção na freguesia de Santo António, o candidato da CDU à presidência da CML explicou que “há muitas razões para as pessoas estarem descontentes”, mas não votar significa deixar tudo como está. E que é preciso uma nova política para a cidade: a nível da habitação, dos transportes, do espaço público, do respeito pelos trabalhadores. Uma política que seja completamente diferente daquela que se viveu nos últimos 20 anos. As eleições são a hipótese de dar mais força à CDU, para que se possa fazer uma cidade com direitos.

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